TICV com terceiro Avião antes de 15 de dezembro
“Tenho informação que a TICV está a pensar trazer a terceira aeronave, estava previsto só a partir de 15 de dezembro, mas eles querem trazer já antes, precisamente para responder a esta procura”, precisou Carlos Santos, em resposta a perguntas dos deputados no parlamento.
O ministro disse que a companhia, maioritariamente detida pelo grupo angolano BestFly e participada pelo Estado cabo-verdiano, transportou 206 mil passageiros entre janeiro e outubro deste ano, mais do dobro dos 76 mil em igual período do ano passado.
“Significa que o fluxo de passageiros começa a aumentar e está a aumentar e muito bem, para benefício de todos nós”, salientou o também ministro do Turismo, afirmando que a preocupação do operador é responder ao aumento da procura.
“E estamos a trabalhar com a empresa para que a época alta deste inverno, de Natal e da passagem de ano, seja uma época tranquila”, perspetivou o membro do Governo.
Os voos domésticos em Cabo Verde - com quatro aeroportos internacionais e três aeródromos - eram operados desde 17 de maio de 2021 apenas pela angolana BestFly, em regime de concessão emergencial de seis meses atribuída pelo Governo cabo-verdiano.
A partir de 24 de outubro, a BestFly passou a operar apenas com a Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV, companhia que adquiriu em julho de 2021), terminando o regime de concessão emergencial.
O grupo angolano BestFly comprou há mais de um ano 70% do capital social da TICV aos espanhóis da Binter, ficando os restantes 30% com o Estado cabo-verdiano, e concentrou as ligações aéreas domésticas apenas na TICV, que não operava voos comerciais desde 16 de maio de 2021.
O mês de setembro foi condicionado pela avaria das duas aeronaves com que o grupo BestFly opera as ligações domésticas, o que obrigou ao cancelamento de vários voos.
Por Lusa
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